Função Pública: Saiba qual Será o Corte no teu Salário no Próximo Ano


















A proposta de Orçamento do Estado para 2014 contempla um agravamento dos cortes salariais que têm vindo a ser aplicados desde 2011.

A proposta preliminar na Lei do Orçamento do Estado, a que tivemos acesso, explica exactamente qual a fórmula que determina como é que os cortes serão calculados.

De uma forma geral, para remunerações superiores a 600 euros e inferiores a 2000 euros a taxa é progressiva e varia entre os 2,5% e os 12%. Acima dos 2.000 euros aplica-se sempre um corte de 12%.

Para estabelecer o nível salarial que determina o corte, o Governo vai considerar as "remunerações totais ilíquidas mensais", o que inclui remuneração base, suplementos, subvenções, senhas de presença, abonos, despesas de representação e trabalho suplementar.

Não são considerados os subsídios de refeição, enquanto os subsídios de férias e de Natal são tratados de forma autónoma.

O Negócios fez algumas simulações de forma a ilustrar o impacto das reduções propostas pelo Governo.
Como ler a tabela: Identifique a sua "remuneração total ilíquida mensal" na primeira coluna e siga essa linha.

A tabela a amarelo apresenta os cortes efectuados em 2011 que se prolongaram até 2013. Um salário de 2000 euros, por exemplo, tem tido um corte de 3,5%, pelo que o funcionário público com este nível salarial teve uma redução de 70 euros entre 2011 e 2013.

A tabela a laranja apresenta os cortes que o Governo quer implementar no próximo ano. O mesmo funcionário público, com um salário de 2.000 euros, sofrerá agora um corte de 12%, o que na prática implica a perda de 240 euros. O funcionário em causa passará assim a receber 1.760 euros a partir do próximo ano.

A tabela reflecte o salário bruto mensal, não tendo em conta o valor dos subsídios de férias e de Natal.

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